Um novo estudo feito pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o “Potencial Futuro – empreendedorismo jovem 2015”, apontou as características de jovens e mulheres no empreendedorismo. Segundo o levantamento, 41% dos jovens da América Latina pretendem empreender.
Em países mais desenvolvidos, o número cai consideravelmente. No Europa, só 19% dos jovens têm esse desejo. O estudo mostrou ainda a distância entre desejo e realidade. Na América Latina, só 5% dos jovens já são empreendedores estabelecidos.
Mesmo com as dificuldades, os jovens latino americanos mostraram que em mais de 60% dos casos abrem negócios motivados por uma oportunidade.
As fontes de financiamento mais buscadas para tirar a ideia do papel são recursos próprios (52%), família (16%), empréstimos bancários (26%), amigos (2%) e outras formas (4%).
Na comparação de gêneros, os homens jovens mostram uma probabilidade de 1,3 vez maior de empreender do que as mulheres. Além disso, eles têm mais chances de manter o negócio: 1,6 vez mais. Além disso, a chance de a mulher efetivamente executar uma ideia se mostrou quatro vezes menor do que os homens.
As mulheres saíram em desvantagem no quesito tamanho da empresa: 73% das empresas com chefes mulheres têm apenas uma pessoa. Nas companhias comandadas por homens, esse quadro se apresenta em 66% dos casos. O GEM mostrou que é duas vezes mais provável que os negócios administrados por homens gerem mais do que cinco empregos.
As diferenças entre homens e mulheres não são à toa. Segundo o levantamento, as mulheres sofrem mais restrições sociais e culturais, além de sofrerem com baixa formação, falta de mentores, ausência de dinheiro e networking e baixa autoconfiança.
O estudo ouviu mais de 616 mil pessoas, com idades entre 18 e 64 anos, em 89 países entre 2012 e 2014.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
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