Esta semana será dominada pelas reunião das autoridades monetárias, aqui no Brasil e nos EUA. Outro fato a chamar a atenção é o temor com os riscos de uma pandemia, epidemia em vários países, causada pela “crise suína”, detectada primeiro no México e agora nos EUA e na Europa.
Este fato, aliás, acabou derrubando os mercados nesta segunda-feira, pela ausência mecanismos para debelar este vírus, que se espalha no ar, sendo de difícil combate. Enquanto os papéis dos setores ligados ao turismo despencavam, outros ligados ao setor farmacêutico experimentavam uma boa alta. Estas quedas, porém, vieram também na carona da onda de pessimismo, que ameaça os mercados, dado que a economia global, impactada pela crise, deve fechar este ano ainda em recessão.
Sobre a reunião do Copom, é consenso um corte de 1 ponto percentual, na taxa de juros, passando de 11,25% para 10,25%. A dúvida é saber como reduzir o spread bancário, com juros em níveis preocupantes para a Pessoa Física, em torno de 8%, mesmo com as campanhas pela sua redução. Neste caso, observa-se uma postura prudente por parte do sistema bancário, o que seria normal no ambiente de crise que vivemos, com inadimplência em níveis preocupantes.
Sobre a agenda semanal, nesta terça-feira, o Índice de Confiança do Consumidor de abril; na quarta-feira, a Pesquisa de Emprego de março, pela Dieese, o IGP-M de abril e as reuniões do Copom e do Fomc, além do PIB do primeiro trimestre dos EUA, na sua primeira prévia; na quinta-feira, a Sondagem da Indústria de abril, pela FGV, os Dados Fiscais de março, a reunião ordinária do CMN, e nos EUA, a Renda e Gasto Pessoal de março, o Índice de Custo de Mão de Obra, e o Índice de Atividade Industrial de Chicago em abril. Finalmente, na sexta-feira, o Índice de Confiança de Michigan em abril, as Encomendas da Indústria (ISM) de abril e as Vendas de Automóveis em Abril.
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