Os mercados operaram em forte alta nesta quarta-feira, com destaque para a Vale e a Petrobras, além de outras empresas exportadoras ou produtoras de commodities, refletindo o pacote chinês de estímulos ampliado, inicialmente em US$ 586 bilhões, mas devendo passar de US$ 1 trilhão.
Os dirigentes chineses defendem que estes recursos sejam usados “de forma criteriosa e razoável e para o benefício do bem-estar da população.” Muitos defendem que estes recursos sejam mais focados no estímulo do consumo interno do país e não para a infraestrutura. Isto porque com o desaquecimento da economia, muitas destas obras, como novas estradas e portos, acabariam subutilizadas.
Por lá, no Congresso do Povo, o premiê chinês, Wen Jiabao, deve anunciar medidas adicionais para este pacote de US$ 586 bilhões, previsto para os próximos dois anos.
Estimativas indicam que os números podem chegar de 8 a 10 trilhões de yuans. Dados indicando recuperação da atividade manufatureira na China e do setor de serviços no Reino Unido são outros pontos que fomentam um ambiente de alta nos mercados, mesmo com o índice de serviços da zona do euro tendo registrado nova mínima recorde.
Nos EUA, destaque para os dados referenciais do mercado de trabalho, segundo relatório da ADP/MA, com a eliminação de postos de trabalho em fevereiro aumentando em 697 mil no setor privado. Outro destaque nesta quarta-feira foi o depoimento do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, no Comitê de Finanças do Senado sobre a proposta de Orçamento da administração Obama para 2010. Na Europa, o Banco da Inglaterra (BoE) e o BCE devem decidir por um corte de 0,5 ponto percentual nas suas taxas de juros. Ambas as decisões são esperadas para amanhã.
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