Um protesto organizado pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) colocou na Esplanada dos Ministérios um pato inflável de 12 metros. A campanha, intitulada “Não vou pagar o pato”, é contrária ao aumento de tributos e, sobretudo, à volta da CPMF, o imposto do cheque.
No espelho d’água do Congresso foram colocados vários patos pequenos e depois retirados. A campanha foi lançada em 21 de setembro em São Paulo e pretende reunir 1 milhão de assinaturas para encaminhá-las ao Congresso Nacional, onde tramita a proposta de emenda constitucional (PEC) que pretende instituir a CPMF. Até às 15h50 dessa quinta-feira, o manifesto já reunia 471,8 mil assinaturas.
Em nota, o manifesto defende que “aumentar ainda mais os impostos e trazer de volta a CPMF vai forçar as empresas a fecharem um grande número de vagas de empregos. Afetará duramente a indústria, o comércio, o setor de serviços e os pequenos empreendedores. Com o desemprego em alta, as famílias são as que mais sofrem e são obrigadas a reduzir o consumo. Com isso, o faturamento das empresas cai, as demissões aumentam ainda mais e o governo arrecada menos impostos. Um círculo vicioso que só agrava o problema”.
O governo enviou ao Congresso, em 22 de setembro, a PEC que institui a CPMF, com uma alíquota de 0,2% sobre todas as movimentações financeiras, nos moldes do imposto que foi suspenso em 2007. O intuito é que a medida seja provisória, por quatro anos. A previsão é que o imposto gere uma receita de R$ 32 bilhões.
Fonte: O Globo.
E uma vergonha