Empreender no Brasil já é uma tarefa difícil, mas a situação é ainda mais complicada no Rio de Janeiro, considerado um dos piores estados para se investir no país. O Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual 2017, realizado pelo Centro Mackenzie de Liberdade Econômica para avaliar as regiões brasileiras que mais atraem empreendedores, mostrou que embora o território fluminense esteja entre os mais ricos estados, o mesmo se encontra na retaguarda do ranking, ao lado de Piauí, Sergipe, Roraima, Acre e Amapá, regiões menos desenvolvidas economicamente. O Instituto Millenium conversou com o especialista Pedro Rafael, que falou sobre o atual cenário do Rio e o que poderia ser feito para tornar a região mais atrativa para as empresas. Assista:
Matéria publicada em “O Globo” no ano passado mostra que, no primeiro semestre de 2017, mais de 8.150 empresas fecharam as portas no estado do Rio, um aumento de 38% na comparação com o mesmo período de 2016. Além da recessão nacional, fatores como segurança, infraestrutura e tributação comprometem a economia da federação. Na contramão da realidade, existem iniciativas que buscam reverter esta situação econômica. Pedro Rafael é cofundador do Clube do Empreendedor, grupo que reúne empresários com o objetivo de abrir diálogo entre os poderes público e privado, em busca de soluções para os atuais problemas do território fluminense.
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“Hoje, estamos saindo de uma crise federal que acaba afetando a cidade e o estado do Rio de Janeiro. Cada dia mais, empresas e lojas estão fechando. Nos próximos anos, nós vamos voltar a crescer, mas aqui no Rio ainda temos políticos que lutam para aumentar, por exemplo, as taxas de impostos, quando na verdade deveríamos estar lutando para baixar esses tributos e atrair mais empresas”, analisa o empreendedor, salientando que temas sobre como atrair investimento estrangeiro e abrir mais vagas de emprego devem estar presentes no debate eleitoral deste ano.
