O agronegócio é, atualmente, o setor que mais impulsiona a economia do Brasil, sendo, inclusive, o responsável por segurar os números da economia e evitar uma queda ainda maior do PIB em 2020.
Além da geração de empregos e renda, o agro vem ganhando os holofotes, devido às suas capacidades de expansão de produtividade e produção de novas tecnologias. Na semana passada, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou o Portal do Observatório da Agropecuária Brasileira, mais uma ferramenta para que nós, cidadãos, possamos acompanhar de perto o desenvolvimento desse setor tão importante.
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O Observatório faz parte de uma série de iniciativas que tem como objetivo valorizar o setor no país. Assim, é possível entender que o trabalho em conjunto, do governo com o setor privado, pode diminuir as rixas e aumentar o desenvolvimento.
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A agropecuária, principal objeto de análise do Observatório, é parte expressiva dentro do setor e, conforme indica novo estudo do Instituto Millenium, “Agronegócio: Exportação, Emprego e Produtividade”, em valores correntes, os R$ 439,8 bilhões da agropecuária, em 2020 representaram 5,9% do PIB.
Em análise sobre as possibilidades de crescimento do agro para os próximos anos, o especialista em marketing para o agronegócio e comentarista colunista no blog Eldorado/Estadão, José Luiz Tejon, destaca que o Brasil é ainda melhor do que parece e mesmo assim há muito o que melhorar, especialmente no que diz respeito às disputas políticas.
+O agro procura um pacificador
“Dentro do país, diversas entidades não se entendem e também brigam entre si, colocando política e ideologias no molho da separação. Quando as palavras clima e meio ambiente são pronunciadas em vão, todos se esquecem de falar sim do plano ABC +, o sonho de consumo de qualquer consumidor de qualquer parte do planeta. E temos aqui. O Brasil precisa de pacificação. Aos que querem brigar, que briguem entre si”.
Na página “O Setor Privado Não é o Vilão”, o Instituto Millenium explica e comprova como o setor produtivo tem cooperado diretamente para que as mudanças aconteçam, e também reforça a importância de reduzirmos o tamanho do Estado, já que quanto menor for a interferência do governo no setor de agronegócio e da economia como um todo, mais oportunidades para o crescimento existirão.
